O conceito de BYOD (Bring Your Own Device) é algo que vem se tornando cada vez mais comum entre as empresas devido às suas vantagens e, principalmente, à demanda moderna por mobilidade no ambiente de trabalho.
Contudo, algumas organizações, ainda, estão receosas acerca da possibilidade de permitir que seus colaboradores utilizem dispositivos particulares dentro do ambiente corporativo pelo medo de vazamentos de dados e outros riscos.
Para orientar você sobre o que é realmente uma política de BYOD, suas principais vantagens e cuidados a serem tomados, criamos este pequeno post. Continue conosco e boa leitura!
O que é BYOD
A sigla BYOD (Bring Your Own Device) é uma política que objetiva a liberação de dispositivos pessoais para o uso corporativo, ou seja, permite que os colaboradores utilizem seus smartphones, notebooks ou tablets para o trabalho.
Em um primeiro momento, pode ser que isso pareça estranho, pois era preciso muitos aplicativos para a realização das atividades de negócio, o que inviabilizaria essa prática.
Contudo, com a migração da maioria das plataformas para a nuvem, hoje praticamente não é necessário instalar nada localmente para poder ter acesso a dados e realizar as atividades laborais.
Quais os seus benefícios
A escolha por aplicar uma política como essa fica muito mais clara quando damos ênfase às vantagens de permitir que colaboradores utilizem seus próprios dispositivos. Vejamos alguns benefícios.
Menores custos
Equipamentos tecnológicos como computadores e notebooks, indispensáveis para o funcionamento de uma empresa, são caros e podem consumir muitos recursos de uma organização. Uma vez que você permite que os colaboradores utilizem seus próprios aparelhos, a demanda pela compra desaparece.
Dessa forma, você e sua empresa reduzem gastos com equipamentos, manutenção e licenças de software. Quando falamos em pequenas empresas, cujos orçamentos quase sempre são mínimos, essa é uma das principais vantagens.
Maior satisfação dos colaboradores
Esse é outro ponto interessante, uma vez que os colaboradores se sentem muito mais à vontade na hora de fazer uso do equipamento, pois já conta com todas as suas configurações. Além disso, eles escolhem a marca e modelo conforme as suas preferências.
A responsabilidade, também, diminui, pois o aparelho é deles, sendo que qualquer problema que vier a ocorrer não gerará nenhum conflito dentro do ambiente de trabalho, já que o equipamento não pertence à empresa.
Eles podem, ainda, escolher o tipo de equipamento que utilizarão e quais as suas especificações. Por exemplo: quem está acostumado a utilizar o Mac, não precisa se adaptar ao Windows, ficando todos satisfeitos.
Aumento de produtividade
Um fato leva ao outro: ao permitir que seus colaboradores tenham uma maior satisfação e entrosamento com seus equipamentos, a produtividade sobe, uma vez que não há curva de aprendizado, pois o usuário já conhece seus aparelhos.
Outro ponto que contribui para o aumento de produtividade é a mobilidade, já que o colaborador é livre para levar seus equipamentos para casa e pode continuar a trabalhar de forma remota, nem que seja apenas para se comunicar a distância com outros funcionários.
Quais os cuidados a serem tomados
Nem tudo são flores quando falamos em BYOD! Existem alguns pontos que devem ser considerados na hora de montar uma estratégia como essa. O primeiro deles é a confidencialidade das informações, uma vez que o colaborador terá acesso e transportará dados em seus equipamentos.
Em segundo lugar, é a segurança da informação, pois serão vários dispositivos diferentes conectados dentro da rede da empresa, podendo trazer malwares ou permitindo a invasão por parte de cibercriminosos.
Por último, podemos citar a própria complexidade que o ambiente de TI abarca ao ter de se preocupar com uma série de equipamentos distintos, cada um com uma configuração e demanda de conexão.
Mesmo com esses pontos que devem constar em seu planejamento, uma política de BYOD (Bring Your Own Device), pode ser muito interessante e contribuir para o desenvolvimento rápido de sua organização. Pense nisso!
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