Com a transformação digital acelerada, os ataques cibernéticos a empresas tornaram-se uma das principais ameaças ao ambiente corporativo. Embora muitos acreditem que apenas grandes corporações estejam vulneráveis, as pequenas e médias empresas (PMEs) são, na verdade, os maiores alvos desses crimes virtuais.
Dados recentes revelam que hackers veem as PMEs como oportunidades mais fáceis devido à menor robustez das defesas e recursos limitados para proteção.
Por que as PMEs são os principais alvos de ataques cibernéticos?
Uma pesquisa do IBM Security X-Force revelou que cerca de 43% dos ataques cibernéticos a empresas em 2023 tiveram como alvo as PMEs. Isso acontece porque, em geral, essas empresas possuem menos recursos para investir em sistemas de proteção, tornando seus ambientes digitais mais vulneráveis.
Além disso, a falta de equipes especializadas e políticas de segurança estruturadas abre brechas para invasões.
A Verizon Data Breach Investigations Report 2023 reforça que organizações menores sofrem ataques com frequência justamente por terem defesas menos robustas, além de apresentarem mais falhas humanas, como o uso de senhas fracas.
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Os cinco tipos mais comuns de ataques cibernéticos a empresas
As empresas, especialmente as PMEs, precisam estar atentas aos tipos de ataques cibernéticos mais comuns, que podem causar danos significativos tanto na segurança dos dados quanto na continuidade dos negócios. Conhecer esses ataques é o primeiro passo para se proteger de forma eficiente.
Confira os cinco principais:
1. Phishing
Esse é um dos golpes mais frequentes e perigosos. Os criminosos enviam e-mails, mensagens de texto ou até mesmo fazem ligações que parecem ser de fontes confiáveis, como bancos ou fornecedores, com o objetivo de enganar os funcionários para que revelem informações confidenciais, como senhas, dados bancários ou detalhes de acesso ao sistema.
O phishing pode ser personalizado (spear phishing), tornando a fraude ainda mais difícil de identificar.
2. Ransomware
O ransomware é um tipo de malware que invade os sistemas da empresa, criptografa arquivos e bloqueia o acesso a informações essenciais.
Os hackers exigem o pagamento de um resgate — geralmente em criptomoedas — para liberar os dados sequestrados. Além do impacto financeiro, o tempo de paralisação pode causar prejuízos graves, afetando vendas, atendimento e reputação.
3. Ataques DDoS (Distributed Denial of Service)
Neste tipo de ataque, os criminosos sobrecarregam servidores, sites ou redes com uma grande quantidade de tráfego falso, deixando os serviços indisponíveis para usuários legítimos.
Para uma PME, isso pode significar a interrupção de vendas online, perda de clientes e danos à imagem, especialmente se a empresa depende da internet para operar.
4. Malware
Malware é um termo genérico para softwares maliciosos, como vírus, worms e trojans, que podem invadir dispositivos e causar diversos tipos de danos.
Eles podem roubar dados sensíveis, danificar arquivos, monitorar atividades dos usuários ou até mesmo abrir “portas” para que outros criminosos acessem a rede da empresa.
5. Comprometimento de credenciais
Muitos ataques cibernéticos a empresas começam com o roubo ou vazamento de senhas e credenciais de acesso. Isso pode ocorrer por meio de vazamentos em outros sites, engenharia social ou até mesmo pelo uso de senhas fracas e repetidas.
Com essas informações, hackers invadem sistemas internos, acessam dados sigilosos e podem até alterar configurações críticas, colocando a empresa em risco.
Como se preparar e reagir a ataques cibernéticos
Quando uma empresa é vítima de um ataque hacker, as consequências podem ser devastadoras. Além da interrupção das atividades comerciais, há risco de perda de dados importantes e confidenciais, o que pode abalar a confiança de clientes e parceiros.
Também podem ocorrer multas significativas por descumprimento da LGPD, além de prejuízos financeiros diretos e indiretos, sem contar os danos à reputação e à imagem da marca, que podem comprometer a sobrevivência do negócio a longo prazo.
Para se proteger desses ataques cibernéticos a empresas, é fundamental que as empresas adotem políticas de segurança rigorosas, incluindo controle de acesso, uso de senhas fortes e restrição de dispositivos pessoais no ambiente corporativo.
Manter backups atualizados, armazenados em locais seguros e desconectados da rede principal, é essencial para garantir a rápida recuperação dos dados em caso de ataque. Além disso, investir em tecnologias de proteção, como antivírus, firewalls, autenticação multifator e monitoramento constante, fortalece a defesa contra invasões.
Outro ponto crucial é a capacitação dos colaboradores, que devem receber treinamentos frequentes para reconhecer e evitar tentativas de golpes como phishing e engenharia social.
Por fim, elaborar um plano de resposta a incidentes, com procedimentos claros para agir rapidamente diante de uma invasão, ajuda a minimizar os impactos negativos e acelerar a retomada das operações, garantindo maior resiliência à empresa frente às ameaças cibernéticas.
Você sabe qual é a real vulnerabilidade da sua empresa?
Muitos empreendedores acreditam que sua empresa é pequena demais para ser um alvo. A verdade é que os criminosos digitais veem as PMEs justamente como “alvos fáceis”. O relatório da IBM de 2024 aponta que o custo médio de um ataque cibernético para uma PME pode ultrapassar US$ 120 mil, considerando prejuízos diretos e indiretos.
Além disso, cumprir as exigências da LGPD não é apenas uma obrigação legal, mas também uma forma eficaz de evitar ataques e fortalecer a confiança dos clientes.
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Refletindo sobre o cenário atual de segurança digital
Os ataques cibernéticos a empresas deixaram de ser uma preocupação exclusiva das grandes organizações. Atualmente, as PMEs enfrentam riscos crescentes e precisam reconhecer a importância da cibersegurança como prioridade estratégica.
A proteção dos dados, a conscientização da equipe e a adoção de tecnologias adequadas são passos fundamentais para garantir a continuidade dos negócios e a confiança dos clientes. Avaliar a segurança atual da sua empresa e buscar suporte especializado pode ser decisivo para evitar prejuízos e manter o crescimento sustentável.
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