Criar uma política de segurança da informação não é uma tarefa fácil, principalmente quando não se tem conhecimento aprofundado sobre o assunto. Porém, é fundamental contar com regras claras dentro do ambiente da empresa.
Ao criar uma política de segurança da informação, todas as ações dos usuários vão ter uma orientação correta, sendo guiada por padrões específicos, diminuindo, assim, os riscos de perda de dados ou até mesmo de invasões e roubos por parte de hackers e cibercriminosos.
Caso você esteja planejando criar uma política como essa em sua empresa, mas não sabe por onde começar, não se preocupe. A intenção deste post é trazer um passo a passo simples e claro que possa ajudá-lo nessa missão. Então, tome nota e boa leitura!
Planejamento
O primeiro passo é o planejamento. Antes mesmo de começar a montar sua política de segurança da informação e determinar padrões e processos, você deve fazer um levantamento sobre o que deve ser protegido e entender quais são seus dados sensíveis.
É preciso enumerar, também, as principais deficiências hoje dentro da organização, como softwares legados, falta de treinamento e outros pontos, além de quais os riscos que eles trazem para a empresa.
Após o levantamento de todos essas questões, o ideal é apresentá-las aos gerentes, buscando por mais sugestões ou informações.
Elaboração
Com base nos pontos levantados como questões de deficiência e riscos, pode-se iniciar a elaboração das proibições e normas que serão implementadas dentro da política de segurança da informação, com o objetivo de evitar ou minimizar riscos.
Aqui, serão descritas as normas em relação à utilização de dispositivos próprios, acesso à internet, abertura de e-mails pessoais, instalação de programas sem licença ou baixados de sites suspeitos, entre vários outros pontos.
Também é nessa fase que serão definidos os níveis de acesso de dados e os bloqueios a determinados sites, além dos filtros de navegação na internet.
Aprovação
Após a montagem completa do documento, o mesmo deve ser apresentado aos diretores e também a equipe de TI que será responsável por implementar os bloqueios descritos na nova norma, sendo que todas ainda poderão fazer algum tipo de mudança antes da publicação final.
Publicação
Após aprovada, a nova política de segurança da informação deverá ser posta no papel e implementada. Essa é de longe a parte mais difícil, pois, a depender do número de demandas de mudança, a equipe de TI terá muito trabalho.
Além disso, é preciso também difundir a nova política aos colaboradores, que a partir do momento da publicação do documento, terão novas regras para seguir e se adequar.
Treinamento
Por fim, o último passo e um dos mais importantes é o treinamento de toda a equipe, afinal, de nada adianta contar com várias regras e processos bem definidos se os usuários finais os desconhecem.
O usuário é o principal elo da corrente da segurança da informação, pois é por meio dele que muitas ameaças acabam adentrando o ambiente das empresas. Por conta disso, é essencial investir em um treinamento adequado para os colaboradores.
Mesmo após implementada, uma política de segurança da informação continuará evoluindo, pois novas ameaças e tecnologias surgem todos os dias. Dessa forma, podemos dizer que os passos descritos nesse post acontecerão de forma cíclica.
Caso sua empresa não tenha uma equipe especializada de TI, uma boa saída é contar com um Outsourcing. Conheça suas vantagens para uma PME!
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